Ibope, Senado, cemitério!

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Quem estiver esperando que a eleição para o Senado seja um céu de brigadeiro, é bom ficar atento e usar a retórica, para saber que não existe lógica alguma nas últimas eleições registradas aqui na Paraíba. 

Observo que nos últimos meses, um coro bestial vem reproduzindo por toda Paraíba que esta disputa pelas duas vagas já estaria praticamente definida, onde uma já pertenceria a Cássio Cunha Lima. Aí mora o perigo, morou mano?

Aliás, nunca dói lembrar que todos que chegaram aquela casa nas últimas eleições, a luz da sanidade, vamos dizer assim, foram sempre uma grata surpresa.

Nessa eleição para o Senado,  viveremos ou não, uma quebra deste paradigma histórico. É uma  verdadeira maldição, que sempre sepulta e aniquila os ex-governadores.  

Tarcísio Burity tava eleito senador, depois de dois mandatos como governador, disputou duas eleições para o Senado Federal, mas não conseguiu se eleger. A primeira derrota aconteceu em 1998, quando ele concorreu, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), e perdeu para Ney Suassuna, que na época foi a zebra da história política da Paraíba. Em 2002, Burity tentou novamente o Senado, pelo PMDB, ficando em quarto lugar na votação geral, atrás de Wilson Braga, outro ex-governador derrotado. Os senadores eleitos foram José Maranhão, com mais de 1 milhão dos votos, e Efraim Morais (DEM), outra grande surpresa naquela eleição. 

A tal praga do Senado, reforça a tese de uma eleição que não segue lógica alguma. Note que nossos últimos dez senadores, a maioria deles, foi eleito como zebrinhas históricas na política da Paraíba. 

Tô errado? A eleição para o Senado na Paraíba e todos os mistérios que a cercam, tem gerado uma lenda política relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte" que sempre se renova a cada  eleição.

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