Clilson Júnior

DiogoJP

Uma fonte daquelas que qualquer profissional de imprensa gostaria de ter como colaborador, me envia texto por correio eletrônico para confidenciar […]

diegoUma fonte daquelas que qualquer profissional de imprensa gostaria de ter como colaborador, me envia texto por correio eletrônico para confidenciar uma das tramas mais mirabolantes da história dos últimos tempos na política da Paraíba, que pelo planejamento estratégico em andamento, poderá até fazer parte de qualquer roteiro de novela ou seriado da Globo. Trata-se do lançamento da candidatura de Diogo Cunha Lima, como prefeito de João Pessoa.

A história segundo a fonte, teria sido arquitetada para manter a chama acesa do poder nas mãos dos “Cunha Lima” pelos próximos 16 anos sem ferir Ricardo Coutinho. Até parece “estória de trancoso“, mas como qualquer informação cabe nesta livre coluna diária, passo a contá-la, “ipsis litteris”, como me foi repassada. Daqui por diante, o texto segue por conta da fonte deste blogueiro.

Caro Clilson:

Caso o STF confirme que o ex-governador Cássio ficará por 8 anos enquadrado na “Lei do Ficha Limpa”, uma compensação política em andamento poderá mexer novamente com os destinos políticos da Paraíba já em 2012. De comum acordo, Ricardo Coutinho já costurou uma forma de retribuir a Cássio essa fase oculta na política durante o período que ficará apenas como observador.

Direto ao assunto, o próximo candidato a prefeito de João Pessoa em 2012 será Diogo Cunha Lima. Você pode imaginar isso como surreal. Mas vejamos os motivos fortes que tornou esse prévio acordo, bom para ambas famílias (Lima e Coutinho):

1) Cássio já declarou que seu candidato a governador em 2014 será Ricardo Coutinho.

2) Ricardo após 8 anos de mandato deixará o estado novamente nas mãos de Cássio em 2018, tornando-se senador da república até 2026.

3) Diogo Cunha Lima será prefeito de João Pessoa por 8 anos e para isso já transferiu seu domicílio eleitoral para a cidade de João Pessoa.

4) Em Campina, o acordo com Ricardo ainda prevê outro político 100% Cunha Lima já na prefeitura em 2012 (Romero Rodrigues).

Daí você pode perguntar: E aonde Cícero Lucena ficaria nesta história toda? Isolado e aniquilado dentro do seu próprio grupo, consequentemente impossibilitado de ter qualquer reação. Para isso, até o mês de abril deste ano, os vereadores Hervásio Bezerra e Marcos Vinicius, considerados os dois últimos moicanos que ainda “representam o papel” de fiéis escudeiros de Cícero, deixarão o “caboclinho do sertão” para se tornarem os novos aliados do clã Cunha/Coutinho, assim como já fez, sem muita clareza, Ruy Carneiro.

Ninguém suporta o óleo no couro dia e noite, noite e dia.

Quem viver, verá!

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