Depois de Agra vem Bandeira!

Depois da farofada da convenção do PSB, agora é vez do mufino Nonato Bandeira mostrar sua rebeldia contra o rei Ricardus. Peço perdão e vou logo jurando que esta será a última vez que toco no assunto. Ora, pelo menos, enquanto a novela de Bandeira não for definitivamente resolvida no coletivo, ou no que restou do coletivo. 

 

A grande pergunta que hoje faço é a seguinte: O que foi que Nonato Bandeira fez contra o Ricardo Coutinho para sofrer tamanha humilhação. Os mais próximos me falaram que Bandeira anda sentindo vergonha de sair de casa, diante de tantos capítulos vividos nessa novela mexicana que envolve Ricardo Coutinho e seus “grandes amigos” que hoje já cabem nos dedos de uma mão, apenas. De Super, Mega e Hiper Secretário, Nonato Bandeira há bastante tempo deixou de ser aquela figura que manipulava o curso da história de Ricardo e acabou assumindo o papel humilhante de simples coadjuvante de terceira categoria..

 

Bandeira é o tipo de pessoa que pode surpreender nos próximos dias, pois apesar de aparentar uma maquiavélica paciência rural, Raimundo deve dar seu grito de independência para se libertar desse pesadelo que vai e volta como disco arranhado em sua vida.

 

Tá tudo escrito. Ou rompe com Ricardo para tentar ser algo mais que “eterno secretariozinho de comunicação” ou fica a marcha a ré para escrever o próximo capítulo do homem que queria caminhar na sua própria história sem nunca ter dado mais que dois passos para frente. 

 

 

 

 

 

 

TATI PEGA DESCENDO

 

Quem deve deixar a SECOM nos próximos dias é a “secretária tampão” Tatiana Domiciano. Os mais chegados no assunto afirmam que Vossa Alteza Ricardus já anda sondando a contratação de uma especialista em imagem de pessoas para poder se reposicionar na história política. Dizem que Tatiana entende tão bem de comunicação, que sua primeira experiência foi como secretária de saúde em Bayeux. Uma lástima a experiencia depois da ponte do rio Sanhauá.

 

 

VIOLÊNCIA BANALIZADA

 

Nos primeiros cinco meses do ano, foram registrados quase 700 assassinatos. Em junho, os números dispararam. Estar abaixo da taxa de 10 homicídios por 100 mil habitantes virou ponto de honra para todos os paraibanos . A Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que locais com taxas acima de 10 assassinatos por 100 mil habitantes se defrontam com situações epidêmicas. A Paraíba encontra-se numa situação de guerra urbana mesmo, enquanto no Brasil, a taxa é de 22,3 por 100 mil habitantes, a Paraíba já ultrapassou 37 homicídios por cem mil: uma verdadeira explosão!