Clilson Júnior

Campina é Grande. O governo (PB) é pequeno

Uma andorinha só não faz verão. Assim, já sei também que uma andorinha só não traz o inverno ou qualquer […]

Uma andorinha só não faz verão. Assim, já sei também que uma andorinha só não traz o inverno ou qualquer outra estação do ano. Mas com muitas andorinhas o caso pode mudar de figura. Começando a mudar o tempo, muda-se o andor, diz o povo. Portanto, um Rei só não faz, verão.

 

Neste período invernoso, com mais chuva e frio na Paraíba, não é difícil prever que outros tempos virão, atrás destes tempos sombrios que temos vivido. Que para uns, farão bem, para outros, farão ou não.

 

Certo e seguro é que haverá eleições e mudanças podem acontecer por obra e graça da população.

 

Campina Grande, terra do Maior São João do Mundo. Lá, a fogueira esquenta corações, o frio esfria a alma. Lá, todos em revoadas de andorinhas, sentem a alegria numa cidade secular, onde o marketing do evento é a presença da política estadual. Mas, pergunto: porque o governo não esteve lá? Nem fisicamente, nem com algumas migalhas do seu super orçamento. Talvez, tenha resolvido não ir, provavelmente depois de ter sido informado de que iria ter uma “espera” de servidores públicos e da população, indignados pela descortesia governamental.

 

Conhecendo Campina Grande, não admira que tenha tomado essa decisão. Dizem, que teria sido aconselhado a cancelar a visita por não haver duvidas do seu coletivo de que parte da população já com consciência crítica, tentaria portar-se mal para, depois, poderem fazer-se de vítimas inocentes. Ledo engano.

 

Na ausência de uma explicação plausível, ou de uma justificação credível, imagina-se que a decisão terá sido do próprio governo, ou seja, o que ele plantou não quis colher.

 

O que os paraibanos esperavam no Maior São João do Mundo era a presença de um governo calmo, seguro e sorridente, que desvalorizasse os cartazes ou prováveis insultos, que não se escondesse, que não tivesse medo de ovos podres. Um governo que soubesse reverter a seu favor a situação por ele próprio criada, que se vestisse de um singelo professor e soubesse dar uma aula de civismo.

 

Sim, um governo que não tivesse fragilizado pelos erros, que vive na clausura dos desencontros, rodeado por um séqüito de assessores acríticos, amigos fieis e devotos que contribuem para suas gafes, que incendeiam as manias de perseguições e inventam inverdades, que tentam poupá-lo à realidade que o rodeia, não se conformando com a irrelevância a que parecem condenados.

 

Em Campina Grande, no Maior São João do Mundo ou em qualquer pé-de-serra da Paraíba, um Rei só não faz, verão.  

 

 

Amadeu Robson Cordeiro

Auditor Fiscal

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