O presidente da Comissão do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB), disse à coluna na tarde desta quarta-feira (04) que a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), não irá à reunião da Comissão. A informação é extra-oficial, explicou o senador. “E aí ela pode mandar um texto por escrito, que será lido pelo advogado da defesa, e esse texto não será objeto de discussão”, disse Raimundo Lira. A reunião para o depoimento de Dilma acontece nesta quarta-feira (06), às 11h.
Após isso, haverá um período de 20 dias para considerações finais. De acordo com o presidente da Comissão do Impeachment, a acusação tinha cinco dias para apresentar as suas considerações finais, porém negociou para apresentar em cinco dias. Depois disso, a defesa terá 15 dias para as suas considerações finais.
Esse material vai subsidiar o relatório de Antonio Anastasia, relator do processo.
A partir do dia 13 de julho, tem início um recesso branco, já que não foi aprovada ainda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Haverá sessões no Senado, mas não deliberativas.
Governo do Estado
“Eu pretendo, se eu tiver bem perante a opinião pública da Paraíba, se tiver bem conceituado, se meu trabalho tiver sido um trabalho reconhecido e positivo para a população da Paraíba, eu pretendo pleitear a reeleição para o Senado”, disse. O mandato do senador peemedebista termina em fevereiro de 2019. “A minha pretensão é o Senado”, pontuou.
Raimundo Lira lembrou que o candidato a Governo depende de todo um conjunto de circunstâncias políticas do ano da eleição. O senador defende o fortalecimento do PMDB em 2016 e destacou a participação dos partidos aliados nos municípios, como PSB em algumas cidades, com o PSD, PP, PR, PTB, entre outros. “Nenhum partido, hoje, pode ter a pretensão de dominar a cena política do Estado, então se tem que ter esse leque amplo de alianças”, avaliou.
E em muitos municípios, o PMDB vai trabalhar para eleger os prefeitos, como Campina Grande, Guarabira, Itabaiana, Sousa, Patos, João Pessoa e outros municípios de menor porte.