Aline Lins

Assessora especial condenada por improbidade é exonerada do gabinete do prefeito

Cozete Barbosa mantinha cargo de Assessor Especial II e só agora é exonerada, supostamente devido à sua condenação pela Justiça

Os apadrinhados políticos sempre conseguem uma ‘boquinha’ e se acomodam onde nem imaginamos, protegidos sob as asas do Poder Público. Condenada em dezembro do ano passado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba no 7º lote do mutirão de ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública, nos processos relacionados à Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça, a ex-prefeita de Campina Grande Cozete Barbosa agora é que foi exonerada do cargo em comissão no gabinete do prefeito Romero Rodrigues, onde estava lotada desde julho de 2015, cuidando dos interesses dos campinenses.

Ela ocupava o Cargo de Provimento em Comissão de Assessor Especial II. A portaria de exoneração assinada pelo prefeito foi publicada no Semanário Oficial de 28 de dezembro de 2015 a 1º de janeiro de 2016 da Prefeitura de Campina Grande.

Aposentada como analista de sistemas, cargo efetivo que exerceu na Prefeitura de Campina Grande, Cozete exercia cargo em comissão na Prefeitura. Segundo fontes da administração municipal, a sua exoneração é mesmo reflexo da sua condenação por improbidade administrativa. Mas deve ser da mais recente, porque condenações não faltam contra a ex-gestora.

Em novembro de 2015 a ex-prefeita de Campina Grande foi condenada pelo Tribunal de Justiça, no 6º lote de sentenças, a ressarcir recursos públicos ao erário, além da suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de cinco anos.

Em setembro de 2015, ela obteve uma outra condenação do Tribunal de Justiça no 4º lote de sentenças referente ao julgamento de ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública, dos processos relacionados pela Meta 4 do CNJ.

Em junho de 2015, o Diário Oficial da União trouxe a publicação de uma condenação imposta pela Primeira Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) à ex-prefeita Cozete Barbosa, por irregularidades em um convênio mantido em 2002 com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O órgão do TCU julgou irregulares as contas de Cozete, juntamente com ex-secretários municipais.

E por aí vai.

Parafraseando o que diz a presidente Dilma com seus algozes, com tantas contas e convênios rejeitados, além de condenações judiciais, a ex-prefeita Cozete Barbosa tem uma biografia que não resiste a uma rápida pesquisa no Google.

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