Verdade seja dita, pessoas trocando de sexo, de personalidade e afins, já é basicamente um subgênero da comédia e já rendeu ótimos filmes, mas está deveras esgotado. Você sabe desde o começo, por exemplo, que vai existir uma cena onde o personagem vai ter que trocar a fantasia várias vezes rapidamente para não ser pego.
Sabe que os personagens vão ser todos estereotipados. E sabe também que eventualmente a farsa será descoberta, mas que mesmo assim o final vai ser super-hiper feliz.
Ela é o Cara (Shes the Man – EUA – 2006 – 105 min)) tem todas essas características. O que faz pensar na obra de Shakespeare na qual é baseada (o conto Noite de Reis). Pode-se ver os nomes dos personagens e algumas poucas citações.
Embora não seja nem um pouco inovador e nem vá mudar a vida de ninguém, trata-se de uma comédia que acaba agradando por ser completamente despretensiosa e visivelmente ter como razão de sua existência a pura e simples diversão.
E faz isso muito bem, com ótimas piadas de situações constrangedoras.
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Redação