O Salão do Automóvel de Detroit apresentou na última semana o futuro dos carros para o mundo: e ele é verde. Contra a tradição dos norte-americanos, maiores consumidores de combustível do mundo e fanáticos por carros de grande porte, a feira apostou em automóveis esportivos menores e nas tecnologias limpas para sair da crise.
O primeiro cupê esportivo desde os anos 90 da japonesa Toyota foi lançado na feira, seguindo esta tendência, com o novo FT-HS Hybrid Sports estreiando em grande estilo. O automóvel é elétrico, mas também funciona a gasolina (motor 3.5 litros).
Com traços futuristas, o carro tem frente triangular e agressiva. O teto é retrátil e o painel equipado com instrumentos "touch-screen". O carro conta com motor V6 e vai de 0 a 96 km/h em menos de cinco segundos. A velocidade máxima é de 257 km/h.
A previsão é de que a Toyota comece a produzir o carro apenas em 2009. A máquina poderá custar em torno de R$ 160 mil.
As montadoras dos Estados Unidos também investiram na linha verde. A General Motors (GM) causou impacto ao apresentar o Volt, com tecnologia inédita, permitindo que um motor carregue baterias feitas com o mesmo material (íon de lítio) usado em celulares.
Invertia
Estas baterias alimentam a tração elétrica do veículo, proporcionando economia. É possível rodar até 100 km com 1,5 litro de combustível. A eletricidade tem autonomia de até 40 km.
Já a Ford, em parceria com a Microsoft, desenvolve um programa que vai permitir em seus carros o uso integrado de lap tops, ipods, celulares, palm tops, entre outros equipamentos eletrônicos.
A montadora apresentou o novo Focus e o Five Hundred, que estarão no mercado em 2008. Outros destaques foram a caminhonete F-450, o compacto Lincol MKR, o sedan Interceptor e o crossover Airstream, que prevê o uso de hidrogênio.