A montadoras sul-coreanas Hyundai e Kia Motors adiaram por tempo indeterminado a construção de fábricas nos Estados Unidos e na República Checa. A decisão foi tomada em razão do envolvimento dos presidentes dessas empresas em escândalos de corrupção. O presidente da Hyundai, Chung Mong-koo, e seu filho, Chung Eui-sun, responsável pela Kia, são acusados de subornar empregados do governo sul-coreano, além de operações ilegais para garantir o controle acionário da empresa.
Uma unidade da Kia seria construída em 2009 no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, e receberia investimento de 940 milhões de euros. A planta seria capaz de produzir 300 mil automóveis por ano e abrigar aproximadamente 2.500 trabalhadores. Já a Hyundai também tinha planos de investir cerca de 1 bilhão de euros na construção de uma fábrica na cidade de Nosovice, na República Checa. Neste projeto, seriam criados cerca de 3.000 postos de trabalho.
Em abril, o vice-presidente da Hyundai, Lee Jeon-kap, pediu perdão pelo escândalo de desvio de receitas envolvendo a montadora. Para compensar os danos, Jeon-kap afirmou que as ações do presidente da montadora assim como as de seu filho (estimadas em US$ 1,1 bilhão) serão doadas para instituições de caridade. O executivo ainda assegurou que a Hyundai vai colaborar com as investigações da promotoria e assumir a sua responsabilidade perante à sociedade.
Escândalo adia planos da Kia e Hyundai
A montadoras sul-coreanas Hyundai e Kia Motors adiaram por tempo indeterminado a construção de fábricas nos Estados Unidos e na República Checa
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