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Edo Maserati MC12 R: o melhor ainda pode ser melhorado

Apresentado no Salão de Genebra de 2004, o MC12 foi concebido pela Maserati para representar a marca italiana em provas de turismo

Apresentado no Salão de Genebra de 2004, o MC12 foi concebido pela Maserati para representar a marca italiana em provas de turismo. O nome do superesportivo nada mais é que a junção das iniciais das palavras Maserati Corse (corrida, em italiano) com o número 12, a quantidade de cilindros do motor. A base para o desenvolvimento do protótipo do MC12 partiu de uma Ferrari Enzo, que doou, entre outros itens, o chassi de fibra de carbono, o motor V12, a transmissão e os conjuntos de suspensão e freios.

Diz a lenda que a Ferrari só concordou em participar do projeto, depois que a Maserati jurou que o MC12 teria desempenho inferior à da Enzo. Verdade ou não, o modelo topo de linha da Ferrari é mais potente que o superesportivo que ajudou a construir. A Enzo tem 660 cavalos de potência, disponíveis a 7.800 rpm, 30 cv a mais que o MC12, que é dois décimos de segundo mais lento que a “macchina de il commendatore” na aceleração de 0 a 100 km/h.

Mas existe um único exemplar no mundo que quebrou essa regra, o Edo Maserati MC12 R, uma versão do MC12 tunada pelo russo Edo Karabegovic, um especialista na preparação de modelos de marcas de “grosso calibre”, como Porsche e Lamborghini. Para tocar o projeto do MC12 R, Karabegovic contou com a ajuda financeira do dono do carro, um aficcionado por Maseratis inconformado em ter um carro mais “fraco” que uma Enzo. O russo, que também é fanático pela marca do tridente, acha um absurdo restringir a potência e limitar as qualidades aerodinâmicas do MC12 para que o carro não seja capaz de ultrapassar os 240 km/h.

Para superar a Enzo no quesito potência, Karabegovic promoveu modificações mecânicas do propulsor V12 original do MC12. O russo modificou o comando de válvulas, o sistema de exaustão, os coletores de ar, e o gerenciamento eletrônico do motor. As mudanças aumentaram adicionaram 70 cv à potência de fábrica – de 630 cv originais para 700 cv. A transmissão também foi modificada com o objetivo de aumentar a curva de torque do motor. Realizadas as mudanças o Maserati foi para enviado para o circuito de Hockenheim, na Alemanha, para testes. Saiu de lá cravando nada menos que 370 km/h.

O preparador russo também fez mudanças no sistema de freios – substituiu os discos de fábrica, feitos de aço, por modelos confeccionados em cerâmica. A suspensão, por sua vez, conta com amortecedores reguláveis, e o jogo de pneus da Pirelli cedeu seu lugar a unidades da Bridgestone. Para diferenciar-se dos exemplares originais, a versão “rebelde” do MC12 recebeu novo conjunto ótico e pintura customizada.

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