Um dos advogados dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino, do Legacy que se chocou com o vôo 1907 da Gol, criticou a divulgação pela imprensa da transcrição dos diálogos entre seus clientes e controladores de vôo. Theo Dias, advogado criminal e professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destacou que as conversas estavam "fora de contexto".
Para Dias, as conversas não podem se consideradas um indicativo de despreparo dos americanos ou inexperiência na operação do jato. "Quando você lê as conversas, transcritas de forma truncada e muito mal traduzidas, tudo adquire uma dimensão errada. Os pilotos nunca estiveram perdidos e tinham intimidade suficiente para voar com uma aeronave como aquela. O resto é presunção das pessoas", afirma, no jornal O Estado de S.Paulo.
Redação Terra