Cid Moreira, jornalista que morreu na quinta-feira (3) após ser internado com insuficiência renal crônica agudizada, terá velório aberto ao público nesta sexta (4) no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A cerimônia será restrita a amigos e familiares até as 10h. Os fãs poderão entrar para prestar homenagens em seguida, até as 13h.
Uma primeira cerimônia pequena foi realizada no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na própria quinta. O enterro será em Taubaté, cidade natal do locutor, no interior de São Paulo.
O jornalista e apresentador Cid Moreira morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, em um hospital em Petrópolis na região serrana do Rio de Janeiro. O óbito foi confirmado pela equipe médica.
“O Hospital Santa Teresa confirma o falecimento do jornalista Cid Moreira, às 8h desta quinta feira. Não teremos nota com mais detalhes para respeitar o momento da família”, disse a unidade de saúde à imprensa. A causa da morte foi informada como “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”. Antes, ele tratou também uma pneumonia.
A morte do jornalista Cid Moreira fez fãs e amigos repercutirem os trabalhos dele ao longo de décadas. Entre os destaques na carreira, está a passagem pela Rádio Bandeirantes, entre 1940 e 1950, a primeira rádio onde atuou na cidade de São Paulo. Além disso, muitos brasileiros o admiram pela marcante narração de passagens bíblicas, a partir da década de 1990.
O destaque na carreira de Cid Moreira foi na TV Globo, onde apresentou o principal jornal da emissora por 26 anos. O jornalista, inclusive, foi o primeiro âncora do Jornal Nacional. Em paralelo ao trabalho na Globo e após gravar alguns salmos bíblicos, o jornalista realizou o sonho, em 2011, de gravar a Bíblia na íntegra. O CD com as narrações teve milhões de cópias vendidas.
Cid também chegou a apresentar um podcast em uma plataforma de streaming. Em 2020, o Deezer publicou 35 episódios do “Bom Dia, Cid Moreira”, espaço onde narrava crônicas e conversava sobre os últimos acontecimentos.
CNN/G1