A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo entregou os casos de 187 mortes ocorridas em confrontos com as forças de segurança em São Paulo. O prazo vencia nesta quinta-feira.
Dessas mortes, segundo secretaria, 123 foram registradas em confronto com a Polícia Militar e Civil; 23 ocorreram em rebeliões e 41 foram de agentes públicos: policiais, guardas municipais e agentes penitenciários.
Ontem, o Ministério Público do Estado de São Paulo confirmou o recebimento dos laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML) contendo dados sobre mortes violentas ocorridas entre 13 e 19 de maio, período em que a cidade sofreu uma onda de violência causada por membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).
A entrega dos laudos representou o cumprimento de uma parte da solicitação feita pelo Ministério Público Estadual, que na terça-feira havia dado um prazo de 72 horas para que o governo do Estado entregasse também boletins de ocorrência registrados pelas polícias Militar e Civil.
A assessoria de imprensa do Ministério Público disse que a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) informou também que os laudos foram entregues a um membro do Gecep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial) no prédio do IML, em São Paulo.
Segundo a SSP, 79 suspeitos morreram nos confrontos em São Paulo, sendo 62 em reação imediata à polícia e 17 em chamadas ações preventivas, resultantes de denúncia. No período, foram registradas outras 31 mortes violentas que não estariam ligadas aos ataques do PCC, segundo o governo do Estado.
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Secretaria entrega boletins de ocorrência de mortes em SP
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