Brasil

Rio: Beira-Mar volta ao Estado para audiência

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, aterrisa hoje no Rio de Janeiro.

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, aterrisa hoje no Rio de Janeiro. Ele deve chegar à cidade por volta das 11h. Beira-Mar participa ao meio-dia de hoje e amanhã, na Justiça Federal, de audiência de testemunhas no processo em que é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e tráfico.

A partir das 8h, agentes federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes estarão de prontidão na Superintendência da Polícia Federal para escoltar o traficante, que chegará num vôo da Força Área Brasileira. O avião deverá pousar na Base Áerea do Galeão ou no 3º Comar, que fica ao lado do Aeroporto Santos Dumont. Após a audiência, Beira-Mar deverá ficar custodiado em cela do presídio da Marinha, no 1º Distrito Naval, no centro.

Ontem, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que não recebeu pedido para ajudar na escolta. Ele elogiou ainda a Força Nacional de Segurança (FNS). Apesar de não ter sido realizada nenhuma grande apreensão, a presença da FNS nas divisas do Estado reduziu a entrada de armas. "A FNS vai atuar no patrulhamento na cidade. Vamos melhorar a segurança gradativamente. Não há uma solução mágica a curto prazo. Se alguém disser que existe, estará mentindo", disse.

Quinta-feira, o traficante deixou a Penitenciária de Segurança Máxima de Catanduvas (PR). Por economia, aproveitou "carona" no avião que tinha de levar outro preso para o Espírito Santo. A estadia de Beira-Mar na Superintendência da PF no Estado gerou protestos do governador, Paulo Hartung, e do superintendente, Geraldo Antônio Guimarães.

A mais recente viagem de Beira-Mar abriu discussão sobre o uso da tecnologia da videoconferência em audiências judiciais. Ontem, o deputado federal Otávio Leite, do PSDB, informou que vai acelerar na Câmara votação do projeto de lei do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que institui depoimentos de presos por videoconferência em audiências judiciais dentro de presídios. Desde que foi preso, em 2001, Beira-Mar fez 14 viagens que geraram gastos, só com a parte aérea, de R$ 195 mil.

O Dia

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