Mais de 120 professores grevistas invadiram, nesta quinta-feira, a presidência da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para reivindicar uma reunião com o presidente Luiz Fernando Záchia e pedir sua intervenção nas negociações salariais com o governo estadual. Com o anúncio de uma audiência com o secretário da Educação, José Fortunati, quando a situação parecia controlada, um manifestante do Psol bateu boca com um deputado e os dois quase partiram para a agressão física.
Após o tumulto, ocorreu uma nova reunião com a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers-Sindicato) para tentar marcar um encontro com o governador em exercício, Antônio Hohlfeldt. Os manifestantes decidiram continuar na Assembléia até que uma audiência fosse marcada. Ficou definida uma reunião entre o comando de greve e as secretarias da Fazenda e Educação, às 16h, para solucionar o impasse da greve.
O tumulto e o bate-boca foi generalizado no Salão Nobre da Assembléia, na sala ao lado do gabinete do presidente. Houve uma briga entre assessores do PMDB e professores. Seguranças fecharam as portas para tentar acalmar o tumulto, iniciado com cantos e palavras de ordem ofensivas ao governador Germano Rigotto.
Os professores estavam em uma reunião na Comissão de Serviços Públicos e de lá decidiram ir até a presidência da Assembléia com o objetivo de abrir as negociações salariais com o Estado. Um líder estudantil apontou o dedo para o presidente da Assembléia, Fernando Záchia. O presidente tentou apaziguar os ânimos com o grupo de estudantes, mas não atendido, chamou o estudante de moleque. Também houve um princípio de tumulto com a segurança da Casa.
Neste momento, aposentados também fazem protesto no centro de Porto Alegre. A categoria reivindica reposição salarial. A manifestação é promovida pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. A manifestação é nacional e acontece também em várias cidades do País.
JB Online
