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Prática de turismo rural depende de planejamento

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Durante o 19 º Encontro de Tecnologia para Pecuária de Corte, realizado pelo Sindicato Rural a palestra “Oportunidades de Negócios no Espaço Rural” deu ênfase à exploração turística que pode ser feita nas propriedades a partir do estabelecimento de um plano de negócios.

A especialista na área e mestre Vânia Molleta, consultora do Sebrae em Mato Grosso do Sul, relatou sua experiência e tratou da importância de se organizar a propriedade para se atuar com o turismo rural. A palestrante falou das fases em o ecoturismo começou a despontar como alternativa econômica, lembrando que a partir de 1995 houve um aumento nesse tipo de atividade. Ainda segundo ela, o período de 2000 a 2002 foi o ápice para o incremento dessa fatia de mercado, mas que em 2006 os empreendimentos vivem um amadurecimento. “Os empreendedores agora sabem o que querem e que o foco hoje é a inovação”, disse.

Para o estabelecimento do plano de negócios é preciso ter uma pesquisa de mercado e saber das possibilidades para a propriedade. “Não basta estar em um lugar bonito e instalar quartos, é preciso mais que isso”, ressalta a especialista, destacando que a equipe deve ser capacitada e os atrativos devem ser interessantes para que haja uma variedade para o turista.

Vânia apresentou ainda as diversas opções do turismo no meio rural. Entre eles o pedagógico, voltado para grupos escolares, as visitas técnicas, o ecoturismo, o cultural, o científico, o de aventura e o de evento. No entanto, apesar dessas oportunidades, fica o alerta para o estudo de viabilidade e de prática de preços atrativos. Vânia disse ainda que é importante manter uma rede de relacionamentos e um bom material promocional.

Para dar um exemplo de que é possível obter sucesso praticando turismo no meio rural, o produtor Gerson Prata Júnior, proprietário da Fazenda Santa Inês, fez um relato da sua experiência.

Localizada em Miranda, a 212 quilômetros de Campo Grande, a propriedade está na região peripantaneira do Estado. Gerson conta que iniciou as atividades em 2001 e que de quatro funcionários desde o início da atividade, hoje conta com nove. “Na alta temporada, a partir de junho chegamos a contar com 15 pessoas”, orgulha-se.

Gerson relata que o Sebrae colaborou com diversos cursos para qualificar a equipe, como camareira, atendimento e monitor ambiental. Atualmente Gerson percebe que é importante estar atento à situação do mercado. “Com o dólar em baixa, por exemplo, não me adianta praticar preços altos, se não o turista daqui vai optar por ir para o exterior”, afirma.

Apoio

O Sebrae é a instituição que pode dar apoio para quem vislumbra expandir a propriedade rural para o setor turístico ou para os que já atuam no setor. A consultora para a área de turismo, Márcia Rocha, explica que uma orientação é fundamental para o sucesso no negócio. “Podemos ajudar o proprietário a identificar potencialidades para a implantação do turismo, bem como a elaboração de um plano de negócios para gerenciamento e integração do turismo com a agropecuária na fazenda”, acrescenta.

Após a palestra foi identificada a necessidade de manter uma assessoria para as pousadas que atuam com turismo rural. O objetivo é tratar da prática de preços e ajudar nas negociações com as operadoras. Márcia lembra que é preciso ter valores competitivos agregados com as atrações que prendam o turista.

Fonte: MS Noticias

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