Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) estão esperando menos tempo na fila para serem atendidos. De acordo com balanço divulgado pela Previdência Social, em 2005 os pensionistas esperavam cerca de uma hora e meia, em média, para serem atendidos nos postos do INSS. Hoje, o tempo médio de espera é de 54 minutos.
Segundo a Previdência, o número de pessoas que ficavam na fila também diminuiu. Em 2005, cerca de 85 mil pessoas ficavam diariamente nas filas que se formavam na porta das mais de 1.200 agências da Previdência Social no país antes do horário de abertura. Hoje, esse número é de pouco mais de 11 mil, o que representa uma redução de quase 80%.
Segundo o diretor de Atendimento do INSS, Leonardo Schettino, um dos principais motivos da mudança foi a ampliação do horário de atendimento das agências da Previdência, que passou de 6 para até 10 horas diárias nos locais de maior demanda. Além disso, serviços que antes só podiam ser feitos na própria agência, como pedido de pensões e agendamento de perícia médica, por exemplo, agora podem ser feitos por telefone, no número 135. De acordo com a Previdência, o serviço de tele-atendimento foi ampliado em mais de 200% em 2006, além de funcionar 24 horas por dia, de segunda a sábado.
Leonardo Schettino disse ainda que a melhora no atendimento ocorreu devido à implantação do Programa de Combate às Filas, que começou em janeiro de 2006. "Para o segurado, isso se traduz em melhoria na qualidade de atendimento, muito menos tempo de espera para ser atendido, um canal de acesso muito mais fácil e mais do que isso, nós estamos trabalhando também para ter um atendimento mais resolutivo, que as solicitações feitas à Previdência Social sejam definidos com mais agilidade e rapidez"
O diretor informou que em 2006 foram criadas mais de 40 novas agências da Previdência Social. E, segundo ele, a próxima meta será a criação, nas principais cidades brasileiras, de mais 12 agências específicas para tratar dos pedidos de benefício que necessitam de avaliação médico-pericial. Essas solicitações representam mais de 60% dos requerimentos de benefício do INSS.
Agência Brasil