Brasil

Parente acusa IML de confundir corpos no Rio

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Emerson Souza, irmão de Marden del Souza – um dos 19 mortos na queda de avião da Team, na última sexta-feira – afirmou ontem que, caso não insistisse em reconhecer o corpo, possivelmente teria enterrado ontem o piloto da aeronave, Michael Petter Hutten, no lugar de seu parente. Ele critica o Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro, que evitou o acesso de parentes aos corpos devido à desfiguração dos mesmos na queda. Do total de vítimas fatais, quatro ainda não foram identificadas e serão submetidas a testes de DNA.

O avião da Team explodiu ao cair em Rio Bonito (cidade localizada a 70km da capital fluminense), na sexta-feira, quando fazia a rota Macaé-Rio. Além de Marden, outras quatro vítimas foram sepultadas ontem no Rio.

Segundo depoimento de Emerson ao jornal Folha de S.Paulo, o IML lhe informou que tinha identificado o cadáver de Marden por meio de uma tatuagem no braço, uma vez que os restos mortais estariam muito carbonizados. Emerson Souza contestou os peritos, afirmando que seu irmão não tinha tatuagens e insistindo em ver o corpo. O IML nega que tenha ocorrido a suposta confusão. De acordo com o diretor do instituto, Roger Ancillotti, em acidentes como esse, o reconhecimento por parentes é evitado para evitar a identificação equivocada por conta da emoção. Ele afirma que não houve erro.

Souza afirma que conseguiu ter acesso ao corpo do irmão por interferência de amigos da família da Aeronáutica – Marden formou-se com Hutten na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epicar) em 1973. Emerson reconheceu o irmão por meio de uma cicatriz no queixo e cicatrizes de cirurgias nos joelhos da vítima do acidente aéreo.

“Estão mais preocupados em mostrar a eficiência de um órgão que em ajudar as famílias”, acusou Souza, afirmando que por pouco não enterrou o piloto no lugar do irmão por conta da suposta “pressa” do IML em identificar os cadáveres. Emerson também acusa a Team de omissão na assistência às famílias das vítimas:

“Só se apresentaram para nós aqui no cemitério. Toda a ajuda de transporte veio da Líder e da Petrobras”, disse (Marden era gerente-executivo da Líder Aviação). A Team afirma que pagou a passagem dos pais de Marden para se dirigirem ao enterro, na capital fluminense. Eles estavam nos Estados Unidos, a fim de visitarem uma filha.

Terra

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