O advogado Mauro Otávio Nacif, contratado por Suzane von Richthofen para defendê-la da acusação de ter planejado e participado do assassinato dos pais apenas quatro dias antes do júri, disse à Folha Online que sua preferência na escolha dos jurados será por mulheres.
Ele defende a tese de que Suzane foi pressionada por seu então namorado e réu confesso do crime, Daniel Cravinhos, a planejar a morte dos pais. Para o advogado, o fato de Suzane ter escolhido perder a virgindade com ele aos 16 anos mostra que o vínculo entre os dois era muito forte. O assassinato ocorreria três anos depois.
O advogado diz que a virgindade era um tabu na casa de Suzane, que recebeu uma educação rígida graças à ascendência alemã e cuja mãe se casou virgem. Ela perdeu a virgindade no quarto de Daniel, segundo Nacif.
Ele relata que, por causa do jovem, que não queria usar preservativos, ela se submetia a tomar injeções mensais de anticoncepcionais. “Ela tinha horror às injeções, mas ela foi ao ginecologista, pagou pelo ginecologista e vomitava após as aplicações só para agradar o namorado.”
O criminalista diz que a preferência por mulheres na composição do júri vem do fato de que ele pretende comprovar o vínculo entre Suzane e Daniel com base na “primeira vez” dela. “Só mulher entende a perda da virgindade, aquelas circunstância. Só uma mulher entende o domínio do homem por causa do sexo. O homem não dá a menor bola para a virgindade.”
Folha Online
Para provar valor da virgindade, advogado de Suzane quer juradas
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