A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu encaminhar para as seccionais da OAB em São Paulo e Distrito Federal documento enviado pela CPI do Tráfico de Armas pedindo a investigação e suspensão dos dois advogados supostamente envolvidos na compra de fita secreta da CPI. O estatuto da OAB prevê que a suspensão dos profissionais cabe à seccional onde os advogados estão inscritos. Já a investigação cabe à seccional onde o fato denunciado ocorreu.
Dessa forma, caberá à OAB-SP analisar o pedido de suspensão preventiva e a instauração de um processo disciplinar. Já a OAB-DF deverá investigar a denúncia de que os dois teriam comprado por R$ 200 a fita sigilosa e repassado para integrantes do PCC, o que teria deflagrado os ataques violentos em São Paulo.
O técnico de som Arthur Vinícius, que gravou sessão da CPI, afirma que vendeu a fita aos advogados Maria Cristina de Souza Rachado e Sérgio Wesley da Cunha. Os dois negaram que tiveram acesso à fita com depoimentos de delegados afirmando que seriam realizadas transferências de lideranças da facção criminosa.
Redação Terra
