Familiares dos mortos em conseqüência da queda do avião da Gol que fazia o vôo 1907, ocorrida há quatro meses, cobram a punição dos responsáveis pelo acidente e, para marcar a data, participam de missas nesta segunda-feira.
"Não queremos apenas receber indenizações que, de forma alguma, trarão a vida dos que perdemos; queremos justiça, punição para os culpados, sejam eles privados ou pessoas físicas", afirmou, em nota, a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907.
O acidente, o maior já ocorrido no país, resultou na morte dos 154 ocupantes da aeronave. Os familiares reclamam da falta de informações sobre o andamento das investigações e reivindicam que um representante acompanhe os trabalhos.
As missas em memória das vítimas serão realizadas nesta segunda em Recife (PE), Manaus (AM), Anápolis e Goiânia (GO). No domingo, também ocorreram em Porto Alegre (RS), São Paulo e Brasília.
No último dia 23, o delegado Renato Sayão, responsável pela investigação do acidente, afirmou que diálogos entre pilotos na cabine do jato Legacy que se chocou com o Boeing da Gol apontam que o equipamento anticolisão do jato estava desligado.
Folha Online