Brasil

Missão vai conhecer realidade dos alunos brasileiros no Japão para mel

A inclusão social e a qualidade da educação oferecida aos brasileiros residentes no Japão estarão em debate durante a visita do ministro da Educação, Fernando H

A inclusão social e a qualidade da educação oferecida aos brasileiros residentes no Japão estarão em debate durante a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, àquele país, nos dias 6 e 7 próximos. A visita, oficial, tem como objetivo conhecer de perto a realidade dos alunos brasileiros que freqüentam escolas japonesas — o Japão é o único país no qual funcionam escolas brasileiras reconhecidas pelo MEC.

A visita de Haddad serve também para reforçar o Conselho Brasil–Japão no Século XXI, acordo de cooperação formalizado durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005.

Há 87 escolas brasileiras no Japão, com aulas em língua portuguesa no ensino fundamental e médio e serviços de creches e jardim-de-infância. As escolas reconhecidas pelo MEC recebem auxílio do governo japonês. O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, explica que a responsabilidade do MEC sobre as escolas brasileiras é de aprovação e fiscalização. “A viagem é uma boa oportunidade para instituirmos alguns programas que qualifiquem a educação dos brasileiros no Japão”, disse o secretário.

Uma das propostas é implantar a formação a distância, possivelmente por meio de convênio entre universidades brasileiras e japonesas. “Alguns professores que ministram aulas no Japão não têm a formação adequada”, disse Chagas. Segundo ele, o programa de formação deve se basear naqueles existentes no Brasil, adaptados à realidade local.

Sobre o reconhecimento dos estudos realizados no Japão, o secretário destaca que há compatibilidade entre os sistemas, com uma certa flexibilização por parte do MEC. Em 2006, 35 escolas foram reconhecidas. Outro ponto da agenda é o debate sobre o livro didático, solicitado pela associação das escolas brasileiras no Japão. Como as escolas são particulares, a legislação brasileira não permite que o governo forneça os livros.

Pelo lado japonês, o programa de trabalho discutirá sobre a contratação de brasileiros para auxiliar professores e filhos de brasileiros, o treinamento de voluntários para ensinar a língua japonesa a alunos estrangeiros, a elaboração de materiais educativos de língua japonesa para os estudantes que falam português e a promoção de intercâmbios entre as escolas públicas brasileiras e japonesas, dentre outros temas.

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