Grupo do Rio

Lula reúne-se com presidentes do México e Chile

Com uma reunião entre os presidentes de Brasil, México e Chile, Luiz Inácio Lula da Silva, Felipe Calderón, e Michelle Bachelet, respectivamente, começaram hoje

Com uma reunião entre os presidentes de Brasil, México e Chile, Luiz Inácio Lula da Silva, Felipe Calderón, e Michelle Bachelet, respectivamente, começaram hoje (3) em Georgetown as sessões da 19ª cúpula de chefes de Estado e de Governo do Grupo do Rio.

Após a reunião entre Lula, Calderón e Bachelet começaram os debates formais da cúpula, que não contará com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

A presença de Chávez era esperada na manhã de hoje, mas o governante venezuelano descartou de última hora a viagem, segundo fontes do Governo da Guiana.

Dessa forma, a cúpula tem três protagonistas principais – Lula, Bachelet e Calderón -, que pretendem revitalizar o Grupo do Rio para consolidar os avanços democráticos na América Latina e no Caribe e fomentar a integração econômica.

A presença de Calderón tem relevância especial devido ao interesse do México em desempenhar um papel mais influente na América Latina e no processo de integração comercial, no qual o Brasil tem um peso determinante.

Os presidentes debaterão a declaração final da cúpula preparada pelos chanceleres e na qual se insistirá nas conquistas desse organismo desde sua criação, há 20 anos.

Além das referências à consolidação democrática na região, a declaração da cúpula incluirá também vários pontos sobre a urgência dos programas de luta contra a pobreza.

A cúpula foi inaugurada formalmente na noite de sexta-feira com um ato cultural que foi seguido por um jantar privado oferecido pelo presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo.

No discurso de boas-vindas, Jagdeo apelou para a necessidade de uma maior integração econômica e para o desenvolvimento de programas sociais para superar os "insuportáveis níveis de pobreza que a região ainda sofre".

Jagdeo também citou a melhoria da educação "como chave para o desenvolvimento democrático" e a necessidade de resolver as deficiências nos sistemas de cobertura de saúde.

O presidente da Guiana propôs a reforma das Nações Unidas e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para assegurar que seus programas se ajustem de verdade às necessidades reais dos países.

Na declaração que será aprovada ao fim da cúpula, hoje, se propõe que os países desenvolvidos destinem 0,7% de seu Produto Interno Bruto (PIB) à ajuda oficial para o desenvolvimento.

O chanceler argentino, Jorge Taiana, repassou as conquistas desse organismo nos seus 20 anos de existência e ressaltou a renovação do compromisso dos 20 países-membros para revitalizar o grupo.

Após uma sessão plenária, a cúpula terminará na tarde de hoje com a aprovação da declaração final e uma entrevista coletiva. 

Fonte: EFE/Ultimo Segundo

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