Estudo do Conselho Regional de Medicina de São Paulo mostra que, entre 197 médicos e hospitais que foram estudados por serem acusados de matar e causar lesões em pacientes, 65% receberam absolvição e não tiveram de pagar indenizações. Além disso, 56% dos hospitais que eram réus foram inocentados.
Apesar da pesquisa não tirar conclusões, ela é vista como alerta pelo conselho, representantes dos magistrados e integrantes de entidades a favor de pacientes.
Reinaldo Ayer de Oliveira, integrante do conselho e coordenador do estudo, afirma que existe a necessidade de esclarecer por que os pacientes entram na justiça. "Na minha opinião, é porque o médico não explica o tratamento", concluiu.
A análise se baseou em 353 decisões cíveis, proferidas entre os anos de 2000 e 2004, a maioria delas definitivas e do Tribunal de Justiça de São Paulo, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Redação Terra