
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), este tipo de pimenta é extremamente aromática e saborosa, características que lhe conferem destaque entre as pimentas picantes brasileiras. — Foto:Reprodução
Há três semanas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Anápolis (GO), Thaís Medeiros está em estado grave, com risco de morte encefálica. Ela sofreu um edema cerebral no dia 17 de fevereiro, após cheirar um vidro de pimenta de chero (pimenta-bode). O namorado de Thaís revelou detalhes do que aconteceu no dia em que a namorada passou mal. Ela estava na cozinha com os pais e a irmã dele, quando resolveu cheirar um pote de pimenta. Segundo ele, a reação foi imediata. Ficou sem ar, a glote se fechou e ela teve de ser levada para o hospital.
Já na sala de atendimento, os médicos conseguiram reanimar a jovem após 8 minutos. Devido ao edema cerebral, os profissionais apontaram que ela precisaria de cuidados intensivos por tempo indeterminado. “Percebi que ela distingue as pessoas que vão visitá-la e até esboça alguma reação”, disse. Ao vê-lo, a jovem chegou a apertar a mão dele e a tremer. Caso sobreviva, pode desenvolver sequelas motoras.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), este tipo de pimenta é extremamente aromática e saborosa, características que lhe conferem destaque entre as pimentas picantes brasileiras. Muito popular na região Centro-Oeste, ela é encontrada em abundância em Goiás e também no Nordeste e Norte do Brasil.
Originária do Norte do Brasil, é chamada de pimenta-de-bode na região Centro-Oeste, enquanto em São Paulo é conhecida como pimenta-de-cheiro. Porém, ela não deve ser confundida com a pimenta-de-cheiro popular em Goiás. Ambas têm em comum o aroma acentuado, porém a pimenta de cheiro goiana apresenta frutos de baixa ardência enquanto a pimenta bode tem alta ardência.