Brasil

Irmãos Cravinhos também pedem prisão domiciliar

pedido de extensão será analisado pelo relator do habeas-corpus, ministro Nilson Naves

Seis dias antes da data marcada para o julgamento no caso do assassinato do casal Manfred e Marísia von Richtofen, a defesa dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, acusados pelo crime ocorrido em 2002, em São Paulo, ingressou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com pedido de prisão domiciliar. Os advogados querem a extensão do benefício da prisão domiciliar temporária concedido no último dia 26 de maio a também acusada do crime Suzane von Richthofen, filha do casal.

O pedido de extensão será analisado pelo relator do habeas-corpus, ministro Nilson Naves. Os advogados dos irmãos Cravinhos argumentam que, como o ministro teria reconhecido que a detenção de Suzane era desnecessária, o mesmo entendimento deve ser estendido aos acusados, “afastando a adoção de dois pesos e duas medidas em detrimento dos acusados”.

Os irmãos Cravinhos estão presos na Penitenciária João Batista de Arruda Sampaio, em Itirapina (SP). Eles haviam conseguido a liberdade também por meio de um pedido de extensão em um habeas-corpus de Suzane Richthofen, em 8 de novembro de 2005. O Ministério Público de São Paulo pediu novamente a prisão dos irmãos depois que ambos deram uma entrevista para uma rádio.

Segundo a assessoria de imprensa do STJ, a defesa ainda informa que, caso seja concedida a prisão domiciliar, os irmãos ficariam recolhidos na casa dos pais, em São Paulo. O julgamento está marcado para o próximo dia 5 de junho, às 13 horas, na 1º Vara do Júri da Capital, em São Paulo.


Redação Terra

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