Brasil

Festa da CUT e Força devem servir de palanque para campanha eleitoral

"Democracia, Emprego, Renda e Ampliação de Direitos" são os temas do evento da CUT deste ano

As festas do Dia do Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical deste ano devem servir de palanque para a campanha eleitoral de 2006.

“Democracia, Emprego, Renda e Ampliação de Direitos” são os temas do evento da CUT deste ano.

Já os dirigentes da Força vão debater a importância de gerar novos empregos, da queda da taxa de juros, da diminuição da carga tributária, da redução da jornada de trabalho e da recomposição do poder de compra dos aposentados.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que as bandeiras defendidas pela central deixam claro que a prioridade é mudar leis e regras que prejudicam os trabalhadores e mantêm a economia estagnada.

“Quando falamos que é preciso reduzir a carga tributária, a medida vale principalmente para os trabalhadores”, disse Juruna.

Em defesa ao governo Lula, o sindicalista da CUT afirmou que é impossível corrigir de uma vez todas as mazelas e dificuldades sociais de um país, que há 500 anos sofre sob a exploração capitalista. Mas, segundo ele, os indicadores atuais apontam para melhorias na questão da desigualdade social.

Para o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula, vários indicadores sócio-econômicos servem de parâmetro para que os trabalhadores reflitam neste 1º de Maio sobre qual modelo de gestão pública é fundamental para o Brasil.

“Vamos perguntar para a população: vocês querem um projeto de desenvolvimento social que privilegie a negociação com os movimentos sociais, como o governo atual vem fazendo, valorizando as nossas reivindicações; ou querem voltar à gestão passada que criminalizou os movimentos, implementou uma política nefasta que, além de deixar mais de 12 milhões de desempregados, privatizou empresas importantes, precarizou as relações de trabalho e, o que é pior, atacou frontalmente os direitos trabalhistas”, disse.

O ato político da CUT está programado para as 16h. Devem participar, segundo a central, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho –que representará o presidente Lula–, o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o ex-presidente da CUT Nacional e deputado federal, Vicente Paula da Silva, o Vicentinho (PT-SP), os deputados federais Jamil Murad (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), entre outras autoridades e parlamentares.

Já o ato da Força deve ocorrer entre as 10h e 12h. Devem subir ao palco da Força o pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL-SP), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL-SP), o presidente do PDT, Carlos Lupi, o presidente do PPS, Roberto Freire, o arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, entre outros.

Folha Online

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