Os familiares do auxiliar de limpeza Rogério dos Santos Dias, morto na madrugada de ontem durante ação policial na zona leste de São Paulo, contestam a versão dada pelos policiais sobre o crime. Segundo a Polícia Militar (PM), Rogério estaria com dois bandidos em um carro em perseguição e, ao ser abordado, atirou contra os soldados até ser atingido e morrer.
Em entrevista ao SPTV, um dos parentes de Rogério disse que ele se dirigia a um telefone público no momento da ação. “Ele ia atender uma ligação da minha sobrinha ao telefone público quando viu os bandidos correrem. Em seguida os policiais vieram e afirmaram que ele era um dos bandidos, até atirar nele”, disse.
O parente da vítima alega que também foi agredido pelos policiais. “Um dos policiais veio até minha direção e puxou meu braço, dizendo que eu era testemunha e querendo me levar para a calçada”. Ele diz que lançado pra dentro da viatura policial e que sofreu um hematoma no braço.
Em nota, a Polícia Militar alega que os policiais foram recebidos a tiros por três suspeitos e que Rogério, um dos perseguidos, morreu após ser atingido pelos PMs. As quatro armas utilizadas no tiroteio, inclusive a que a polícia diz ser do auxiliar de limpeza, foram encaminhadas para perícia. Os quatro policias que participaram da ação foram afastados pela PM.
Redação Terra
Familiares acusam PMs de matar parente por engano
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