RIO – O Exército prendeu nesta terça-feira mais um militar acusado de participar do roubo de 10 fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central de Transporte (ECT), em São Cristóvão, no dia 3 de março. O sargento foi preso quando chegava para trabalhar no quartel. O nome do suspeito foi divulgado apenas como sargento Freire.
O Ministério Público Militar já tinha expedido mandado de prisão contra ele há dois dias. Segundo a promotoria do Ministério Público Militar (MPE), o sargento apresentou contradições no depoimento e teve o envolvimento denunciado por outros suspeitos. Ele estava de plantão no momento do roubo e alegou não ter visto nada porque foi agredido pelos assaltantes.
Durante o roubo, o sargento foi atingido por uma coronhada. Mas, segundo as investigações, a agressão teria sido combinada. O militar vai ficar detido no 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca,.
Este é o terceiro militar preso por suspeita de participação no roubo. Até o fim desta semana deve ser pedida a prisão preventiva do ex-cabo Joelson Basílio da Silva, de 23 anos, e do ex-soldado Carlos Leandro de Souza, de 22 anos, que confessaram o roubo ao quartel do Exército. Os dois também estão no batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca. Mas o mandado de prisão temporária vence na sexta-feira.
Em depoimento à Justiça Militar, Basílio teria ainda identificado, por meio de apelidos, cinco outros participantes do roubo. Eles seriam moradores da favela de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, onde também mora o ex-militar. No entanto, o cabo não soube dizer, com precisão, o nome e o endereço desses novos suspeitos.
Os dez fuzis e a pistola roubados do Estabelecimento Central de Transporte (ECT) foram recuperados no dia 14.
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