Brasil

Depois de 10 horas, termina seqüestro de ônibus

Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro cercou às 18h20 (horário de Brasília), o ônibus seqüestrado; quatro min

Após 10 horas, o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro cercou e invadiu o ônibus seqüestrado que estava às margens da rodovia Presidente Dutra, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Quatro minutos mais tarde, o seqüestrador André Ribeiro da Silva, 35 anos, se rendeu e deixou o veículo sem trocar tiros com os policiais.

Só depois que o seqüestrador entregou o revólver pela janela, os policiais entraram no veículo. Cristina, a ex-mulher e prima de Silva, recebeu os primeiros atendimentos no local. Segundo a polícia, ninguém ficou ferido. No entanto, testemunhas que estavam no ônibus afirmaram que a mulher foi espancada pelo seqüestrador.

O homem armado, acompanhado da ex-mulher, invadiu um ônibus da Viação Tinguá, que faz a linha Cabuçú-Central do Brasil, na rodovia Presidente Dutra, na altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, às 8h desta sexta-feira. Ele teria abordado a mulher no ponto do ônibus e entrado no veículo fazendo ameaças a ela. Ao perceber que ele estava armado, um passageiro ligou para a mulher e pediu para ela avisar a polícia.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o apoio da Polícia Militar (PM), interceptou o ônibus na altura da fábrica Grã-Fino, no sentido Rio da rodovia. A perseguição durou cerca de cinco quilômetros. A polícia contou com a ajuda de um caminhão caçamba para impedir o avanço do ônibus, que foi orientado a se dirigir ao acostamento.

As primeiras informações dos policiais eram de que o homem seria um criminoso, que teria assaltado um posto de gasolina na região. As negociações tiveram início, às 9h30, e os primeiros reféns foram libertados neste horário. Eles afirmaram que o homem ameaçava somente a mulher, dizendo que havia sido traído. A polícia confirmou que não se tratava de um assalto e sim de um crime passional. Durante as negociações, o cobrador do ônibus foi usado como interlocutor do seqüestrador.

O seqüestrador libertou 11 homens que eram mantidos reféns no ônibus seqüestrado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminse, às 15h39. Na parte da manhã, foram libertadas 21 pessoas. O último grupo que deixou o ônibus era formado por oito pessoas mais o casal. 

Redação Terra

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