Dossiê

CPI ouve Gedimar Passos e Hamilton Lacerda nesta terça

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas ouve nesta terça-feira dois envolvidos na compra do dossiê que ligaria tucanos à máfia das amb

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas ouve nesta terça-feira dois envolvidos na compra do dossiê que ligaria tucanos à "máfia das ambulâncias": o advogado e ex-policial federal Gedimar Passos e o ex-coordenador de Comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo paulista Hamilton Lacerda. O depoimento de Gedimar está previsto para às 14h e o de Lacerda para às 15h. 

Gedimar foi preso em 15 de setembro com o empresário Valdebran Padilha carregando cerca de R$ 1,7 milhão que seria utilizado na compra do dossiê.

Hamilton Lacerda, por sua vez, foi filmado pelo circuito de segurança do hotel onde os dois foram presos, em São Paulo. No vídeo, ele aparece entrando com uma bolsa em que, segundo a Polícia Federal (PF), estaria o dinheiro usado para pagar o dossiê. Em seu depoimento na PF, Lacerda negou que tivesse transportado o dinheiro e informou que a bolsa continha material de campanha eleitoral.

O ex-coordenador de Comunicação também é suspeito de articular a publicação de reportagem sobre o dossiê na revista IstoÉ.

Operação de compra
A partir das imagens do circuito de vídeo do hotel, o sub-relator de Sistematização da CPMI, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), relatou na quinta-feira (23) a participação de Lacerda e Gedimar no dia da prisão: "Hamilton Lacerda chegou à meia-noite e quinze no Hotel Íbis, subiu de elevador com o Gedimar, permaneceu com ele por meia hora e desceu sem a maleta e as duas sacolas que levou", disse.

De acordo com Sampaio, no momento em que Lacerda estava com Gedimar, ele ligou para o então chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha à reeleição do presidente Lula, Jorge Lorenzetti. "Ele não só levou o dinheiro e o viu no quarto do Gedimar, como também informou ao Lorenzetti que a missão estava cumprida", afirmou o sub-relator.

Para Sampaio, seria impossível que Lacerda não tivesse visto o dinheiro, pois esse encontro ocorreu apenas duas horas antes da prisão de Gedimar e Valdebran. 

ultimosegundo

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