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Consórcio de R$ 172 milhões é contratado pelo Dnit para reconstruir ponte que caiu entre Tocantins e Maranhão

Duas empresas fazem parte do consórcio para reconstruir a ponte: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas.

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Desabamento parcial da ponte que liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226. (Foto: Polícia Militar do Tocantis)

Um consórcio foi contratado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para reconstruir a ponte da BR-226, entre Tocantins e Maranhão. A dispensa de licitação de quase R$ 172 milhões prevê que a obra seja finalizada até o dia 22 de dezembro de 2025.

A ponte JK, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou no dia 22 de dezembro. 11 pessoas tiveram as mortes confirmadas, sendo que 9 foram retiradas do rio, e mais seis continuam desaparecidas. Além destas vítimas, um homem foi resgatado com vida (veja quem são as vítimas abaixo).

A contratação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31). Duas empresas fazem parte do consórcio: Construtora A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas.

Não há indicação de quando a construção será iniciada, mas o documento afirma que a elaboração do projeto e execução da obra ocorrem em caráter emergencial. O valor total do contrato é de R$ 171.969.000,00.

Segundo o Dnit, a nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros.

Além disso, a ponte deverá ter uma largura de 19 metros, ou seja, sete metros mais larga que anterior, a serem distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada. A estrutura terá dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada, e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

Buscas reduzidas

Parte das operações de buscas pelas vítimas da queda da ponte JK acontecerão em horário reduzido a partir desta terça-feira (31). Segundo a Marinha do Brasil, a mudança ocorre por conta da abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.

As operações de mergulho e o uso de drones subaquáticos ficarão restritos ao horário das 9h às 15h, até o dia 3 de janeiro.

Na segunda-feira (30), a força-tarefa coordenada pela Marinha tentou retirar um carro de passeio do fundo do rio, mas a operação acabou sendo prejudicada depois que um equipamento que seria usado para flutuação se rasgou. Durante o trabalho de substituição, um dos mergulhadores precisou ser retirado e receber atendimento.

Também foi encontrada uma caminhonete que caiu da ponte, mas sem nenhum ocupante. Com isso, estão previstas novas buscas pelas margens do rio.

O desabamento

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda será investigada, de acordo com o órgão.

A ponte foi completamente interditada, e os motoristas devem usar rotas alternativas.

Por g1 Tocantins

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