Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas na colisão entre o aerobarco Flecha e um rebocador na terça-feira, por volta das 18h40, na Baía de Guanabara, próximo à Praia do Gragoatá, em Niterói (RJ). A embarcação tinha saído da capital fluminense e já chegava à estação de Niterói quando bateu de frente com o rebocador, que transportava óleo. Segundo passageiros, o acidente pode ter ocorrido porque o rebocador não tinha iluminação.
De acordo com o coronel Marcos Silva, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, muitos feridos receberam atendimento ainda no local. O aerobarco Flecha, com capacidade para 90 pessoas, estava lotado na hora do acidente. O auxiliar de vendas Alexandre Moura, 24 anos, que estava no Flecha, lembrou o pânico: “Senti um impacto forte e alguns bancos chegaram a cair sobre as pessoas”.
Passageiros que aguardavam outras embarcações na estação de Niterói contaram que os representantes da Transtur, empresa que administra os aerobarcos, demoraram a chamar o Corpo de Bombeiros. O catamarã Pégasus, que sairia para o Rio, foi ao local do acidente para resgatar os feridos.
Corporação mobilizou 8 ambulâncias
Os feridos foram levados para os hospitais Azevedo Lima e Antônio Pedro, em Niterói, e Souza Aguiar, no Rio. De acordo com bombeiros, o piloto do aerobarco, identificado apenas como Daniel, teria sofrido graves ferimentos na cabeça. Logo após o acidente, o tráfego de aerobarcos e catamarãs foi suspenso. A Transtur devolveu o dinheiro dos bilhetes aos passageiros. O movimento das barcas, na Baía de Guanabara, continuou normalmente.
Oito ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros participaram do resgate às vítimas. Alguns feridos já chegavam à estação de Niterói imobilizados. Até o fim da noite, não havia informações precisas sobre o estado de saúde dos demais feridos.
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Colisão entre embarcações deixa 32 feridos no RJ
Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas na colisão entre o aerobarco Flecha e um rebocador na terça-feira, por volta das 18h40
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