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Brasil produz 14% das pragas virtuais

Os piratas virtuais do Brasil foram responsáveis por pelo menos 14,2% de todos os códigos maliciosos produzidos no mundo em 2006, segundo a empresa britânica de

Os piratas virtuais do Brasil foram responsáveis por pelo menos 14,2% de todos os códigos maliciosos produzidos no mundo em 2006, segundo a empresa britânica de segurança Sophos. De acordo com a companhia, a maioria dessas pragas tinha como objetivo o roubo de informações financeiras dos usuários de tecnologia.

No relatório divulgado nesta segunda-feira (22), a China aparece como a principal desenvolvedora de software malicioso: 30% no ano passado. Desse total, 17% eram voltados ao roubo de senhas de jogos on-line, muito populares naquele país. Quando criminosos acessam esses programas com identidade de outras pessoas, podem vender e comprar itens em lojas virtuais, como aquelas existentes no programa virtual Second Life.

Apesar das porcentagens divulgadas, não há como afirmar se o Brasil é realmente o segundo país na lista daqueles que mais produziram pragas. Nesse ranking de códigos confirmados também aparecem a Rússia (4,1%), Suécia (3,8%) e Ucrânia (3,4%).

“Os Estados Unidos certamente têm participação no desenvolvimento desses códigos, mas não podemos confirmar quantos deles foram produzidos naquele país. Sabemos quando eles são desenvolvidos no Brasil, por exemplo, porque o código indica que os piratas usaram a versão em português do Windows”, explicou ao G1 Graham Cluley, consultor de tecnologia da Sophos.

Apesar de grande parte das pragas produzidas no Brasil terem como objetivo o roubo de informações financeiras, Cluley não acredita que os internautas brasileiros correm mais riscos que usuários de outras nacionalidades ao usar serviços de banco via internet. “O perigo existe em qualquer lugar do mundo. É muito importante o uso de antivírus e atualização desses programas, para evitar transtornos”, continuou o especialista.

Além disso, ele lembra que as pragas brasileiras podem ter como objetivo o roubo de dados em outras partes do mundo, e não daqui. “Identificar a origem dos códigos ajuda os especialistas em segurança a e autoridades a construir o perfil dos criminosos, levando-os à Justiça”, escreveu no relatório Carole Theriault, consultora da Sophos.

G1

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