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Bolsonaro chama Doria de ‘bosta’ e Wtizel de ‘estrume’ em gravação de reunião

"Que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo [Doria], esse estrume do Rio de Janeiro [Witzel], entre outros, é exatamente isso", disse Bolsonaro

Bolsonaro chama Doria de 'bosta' e Wtizel de 'estrume' em gravação de reunião

As declarações ocorreram em meio a uma queda de braço público de Bolsonaro com prefeitos e governadores. — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “bosta” e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de “estrume”.

Os ataques do mandatário aos chefes dos governos estaduais constam em vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto, tornado público nesta sexta-feira (22) por decisão do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo [Doria], esse estrume do Rio de Janeiro [Witzel], entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus [Arthur Virgílio] agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado!”, diz o mandatário na gravação.

LEIA MAIS: Vídeo da reunião: Bolsonaro xinga prefeitos, pede armamento da população e diz: “eu não vou esperar f**er minha família”

As declarações ocorreram em meio a uma queda de braço público de Bolsonaro com prefeitos e governadores. As autoridades nos estados e municípios defendem medidas de isolamento social para enfrentar a crise da Covid-19, enquanto Bolsonaro prega a volta à normalidade e a reabertura do comércio.

Desde o início da crise a divergência tem gerado troca de críticas entre o mandatário e governadores.

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Em outro trecho, Bolsonaro diz que os ministros precisam abraçar suas bandeiras, como “família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão, livre mercado”. “Quem não aceitar isso, está no governo errado. Esperem pra 2022, né? O seu Álvaro Dias. Espere o [Geraldo] Alckmin. Espere o [Fernando] Haddad. Ou talvez o Lula, né? E vai ser feliz com eles, pô! No meu governo tá errado!”

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