O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que participou de reunião com o chanceler boliviano David Choquehuanca, afirmou que os brasileiros que moram irregularmente na fronteira terão tratamento justo. A questão fundiária é discutida pelos dois governos porque o presidente Evo Morales decretou como de interesse para a reforma agrária as terras devolutas próximas à fronteira. Atualmente, a estimativa é que cerca de cinco mil brasileiros vivem na região.
“O que nos foi assegurado é que o tratamento vai sempre levar em conta aspectos humanitários”, disse o ministro Celso Amorim após a reunião que definiu pela criação de um grupo de trabalho para avaliar o processo. “O território é boliviano e a decisão é deles. Mas é muito positivo a criação de grupo de trabalho, porque ele vai nos permitir argumentar e acompanhar naquilo no que for razoável para os nossos brasileiros.”
O chanceler brasileiro tem reunião marcada às 16h (pelo horário de Brasília) com o presidente Evo Morales. Entre os assuntos, as negociações após a nacionalização do gás boliviano. A reunião com os ministros bolivianos também dão continuidade, segundo o Itamaraty, aos acertos ocorridos em Viena, durante a 4ª Cúpula América Latina, Caribe e União Européia.
Agência Brasil
Bolívia diz que dará tratamento justo a brasileiros
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