O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deve depor nesta quinta-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. Bastos vai falar sobre a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
A Câmara havia programado o depoimento inicialmente para terça passada, mas remarcou para hoje, véspera do feriado de Tiradentes.
No Senado, a oposição disse que irá aguardar o depoimento do ministro à Câmara para avaliar se irá insistir em ouvi-lo novamente.
O líder do PFL na Casa, senador José Agripino Maia (RN), disse que a oposição não pretende criar uma guerra entre Câmara e Senado. “Não vamos esticar esta corda. O Senado não vai se intrometer na Câmara”, afirmou.
Reportagem da “Veja” acusa Bastos de ter se reunido com Palocci no dia 23 de março para intermediar uma reunião entre Palocci e o advogado Arnaldo Malheiros. O objetivo seria articular uma estratégia para encobrir a responsabilidade do ex-ministro no episódio. Bastos nega qualquer estratégia nesse sentido.
O caso
O nome de Bastos foi envolvido no episódio de quebra do sigilo bancário após a confirmação da presença do Secretário de Direito Econômico, Daniel Goldberg, na casa do ex-ministro Antonio Palocci na noite do dia 16 de março.
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso disse ter entregue neste dia o extrato bancário para Palocci. No dia seguinte, os dados da movimentação bancária de Francenildo foram publicados pelo blog da revista “Época”.
Folha Online
Bastos será ouvido hoje pela CCJ da Câmara
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deve depor nesta quinta-feira na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados
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