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Aventureiros contam que cometeram erros na amazônica

Equipes de resgate retomam na manhã desta quarta-feira (22) as buscas pelos dois aventureiros que continuam desaparecidos na selva amazônica. No final da noite

Equipes de resgate retomam na manhã desta quarta-feira (22) as buscas pelos dois aventureiros que continuam desaparecidos na selva amazônica. No final da noite de terça-feira (21), depois de três dias e meio perdidos na floresta, foram resgatados o cônsul da Holanda no Amazonas, Ilko Minev, Francisco Maguila e França Bandeira. Continuam desaparecidos Denis Minev, filho do cônsul, e Ricardo Levi, que se separam do grupo para buscar ajuda. Os resgatados contaram que, apesar de experientes, cometeram erros de planejamento na expedição. 

Resgatados três dos cinco desaparecidos na Floresta Amazônica
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As buscas envolveram helicópteros, barcos, motocicletas e jipes. No início da tarde de ontem, um piloto de helicóptero avistou a equipe, a cinco quilômetros do ponto de partida. O grupo fez fumaça com um sinalizador. Com a mata fechada, os helicópteros não puderam fazer o resgate. Eles foram retirados da floresta por terra até uma fazenda próxima, operação que terminou apenas no final da noite. 

Os aventureiros contaram que cometeram erros de cálculo e na escolha de equipamentos. Eles levavam na bagagem telefones e equipamentos de localização por satélite. “Nós fizemos um esforço. Vamos dizer que houve alguma falta de informação para a gente que causou um acidente. Desta vez, realmente, nós erramos”, afirmou o cônsul da Holanda.

Cansados e abatidos Ilko, Francisco e França comemoraram o primeiro encontro com a família e os amigos depois de passarem três dias e meio perdidos na floresta. “Muita mata derrubada, muito pau, não tem nada. Pouca água e muita madeira derrubada dentro da água. A gente teve de nadar porque ninguém conseguia transpor barcos. Quando o helicóptero nos encontrou, a sensação foi de imenso alívio”, disse França Bandeira.

Cuidados
Especialistas em resgate na floresta e trilheiros da região alertam que partir para aventuras na floresta amazônica exige cuidados especiais. Gerson Frota faz trilhas na região há dez anos, e conhece as dicas. “Um telefone é bom, um GPS é bom, mas nada é melhor do que uma pessoa que conheça a região, um matreiro que está acostumado a andar naquela região’, recomenda o trilheiro.

Na última sexta-feira (17), o grupo partiu de um ponto a 80 quilômetros de Manaus, por onde passa a rodovia BR-174. De acordo com o mapa traçado para a viagem, o grupo seguiria pelo Rio Preto até a cidade de Rio Preto da Eva. A região é de mata fechada. 


Fonte:
Globo.com

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