O deputado federal reeleito Alexandre Padilha (PT-SP). — Foto:Wilson Dias/Agência Brasil
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu o deputado federal reeleito Alexandre Padilha (PT-SP) para ser o ministro da Secretaria de Relações Institucionais.
A pasta será responsável pela articulação política do futuro governo, que terá início em 1º de janeiro.
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Padilha terá a missão de aumentar a base de Lula e atrair apoios para aprovação de projetos e temas de interesse do governo diante de um Congresso conservador.
Com o anúncio desta quinta-feira (22), ele voltará a exercer a função que desempenhou em 2009, no segundo mandato de Lula na Presidência.
O presidente eleito decidiu recriar a Secretaria de Relações Institucionais, pasta que teve status de ministério até 2015, no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
Atualmente, na gestão de Jair Bolsonaro (PL), a articulação política do Palácio do Planalto é feita pela Secretaria de Governo.
Conhecido por ser um bom articulador político, Padilha também estava cotado para o Ministério da Fazenda, mas a ideia não foi para frente. Fernando Haddad foi anunciado como líder da pasta.
Perfil
- Paulistano, Padilha é médico infectologista formado pela Unicamp e tem 51 anos de idade.
- Além de ministro das Relações Institucionais, foi ministro da Saúde no governo Dilma entre 2011 e 2014.
- Ele foi o responsável pela implantação do Mais Médicos, programa que teve como objetivo aumentar o número de profissionais na rede pública de saúde em regiões carentes.
- No segundo mandato do governo Lula, o médico articulou a aprovação de projetos do Executivo como o Estatuto da Igualdade Racial, a Lei de Consórcios Públicos, a Lei Nacional de Saneamento e o marco regulatório do Pré-Sal, entre outras iniciativas.
- Padilha também fez parte da implantação de programas que marcaram o governo Lula, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
- Ele também foi secretário municipal de Saúde em São Paulo durante a administração de Fernando Haddad (PT).
- Nas eleições de 2014, Padilha concorreu ao Governo de São Paulo pelo PT, mas foi derrotado por Alckmin, hoje vice-presidente eleito na chapa de Lula.
- Nas eleições seguintes, ele foi eleito deputado federal por São Paulo, pelo PT, com 87 mil votos.