Wagner de Oliveira Lopes, 23 anos, acusado de ter esquartejado o corpo da dona-de-casa Glória Maria Nunes dos Santos, 44 anos, em março de 2005, foi absolvido na última quarta-feira pelo Tribunal do Júri de Santa Maria, no Rio de Grande do Sul. Apesar de não ser condenado por homicídio qualificado, Wagner recebeu uma pena de 3 anos e 4 meses por falsa identidade e ocultação de cadáver. No entanto, ele foi autorizado a recorrer da sentença em liberdade.
Wagner, foi denunciado junto com sua companheira, Marilei Barragan da Silva, pela morte e esquartejamento de Glória Maria Nunes dos Santos, em 3 de março de 2005. Conforme a denúncia, Glória desapareceu após ter dado alta do Hospital Universitário da UFSM, depois de dar à luz uma menina.
No interior do hospital ela recebeu ajuda de Marilei, que a levou para sua casa na Vila Presidente Vargas, Bairro Camobi, onde foi morta. Após esquartejar o corpo, os réus colocaram os pedaços do corpo em sacos plásticos, que, mais tarde foram jogados por Wagner ao longo da RS 509.
No depoimento prestado por Wagner, ele sustentou a versão de que, quando chegou na casa de Marilei, já encontrou Glória morta. Wagner disse, mais de uma vez, que tinha a intenção de chamar a polícia, mas foi impedido por Marilei.
O réu sustentou que a morte de Glória ocorreu por causa das injeções aplicadas por Marilei que fizeram a dona-de-casa passar mal.
Quanto às acusações de ocultação de cadáver e falsa identidade, Wagner não negou. Mas disse que fez tudo influenciado por Marilei porque estava apaixonado. O réu também comentou que sua ex-namorada tinha muita vontade de ter uma filha mulher.
Wagner já havia cumprido um terço da pena – ele estava preso há 1 ano, 1 mês e 10 dias.
Redação Terra
