O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão da delegada Maria Solidade de Sousa, suspeita de extorquir um policial rodoviário federal, na Paraíba. A delegada e um escrivão da Polícia Civil da Paraíba foram presos no dia 22 de abril, acusados da prática do crime de concussão, que consiste na exigência de vantagens indevidas pelo agente público.
No dia 22 de abril, segundo informações exclusivas obtidas pelo ClickPB e pelo jornalista Clilson Júnior, no programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, a delegada alvo do mandado de prisão foi Maria Solidade de Sousa. Segundo a investigação, ela estava tentando extorquir um agente da Polícia Rodoviária Federal. Maria Solidade foi alvo de um mandado de prisão preventiva.
Durante a deflagração da operação, também foi apreendida uma quantia de R$ 2.500 em dinheiro. De acordo com informações recebidas pelo ClickPB, foram determinados dois mandados de prisão e três de busca e apreensão.
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A Operação Cara de Pau foi deflagrada pelo Núcleo de controle da atividade policial ( NCAP), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público da Paraíba.
No ano de 2016, a mesma delegada já havia sido alvo de investigações. Naquela época, Maria Solidade de Sousa foi acusada de desviar valores provenientes do pagamento de fianças.