Luto

Sepultamento de estudante de Medicina assassinada por empresário em João Pessoa reúne multidão e pedidos por justiça

Natural do Ceará, Mariana Oliveira foi encontrada morta em um apartamento no bairro do Cabo Branco na última sexta-feira (11).

Sepultamento de estudante de Medicina assassinada por empresário em João Pessoa reúne multidão e pedidos por justiça

Mariana Oliveira tinha 25 anos e era natural do Ceará. — Foto:Reprodução / Instagram

A estudante de Medicina Mariana Oliveira, de 25 anos, que foi encontrada morta em um apartamento no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, na noite da última sexta-feira (11) foi velada na tarde de ontem (13) na casa de familiares na cidade de Lavras da Mangabeira, no Ceará.

Após a celebração de uma missa em uma igreja do município, seu corpo foi sepultado com muita comoção da família e amigos. “Ela era a alegria da minha casa”, disse Gustavo Thomaz de Oliveira, irmão da vítima.

“Só quero justiça, e mesmo a justiça não vai trazer a vida da minha irmã de volta. Minha irmã era meu tesouro, da minha família”, declarou.

A Prefeitura de Lavras da Mangabeira emitiu uma nota se solidarizando com os familiares e decretou luto de três dias pela morte da estudante.

“Neste momento de profunda dor e pesar, a administração municipal, através do prefeito, juntamente com secretários e demais funcionários, manifesta aos familiares e amigos, expressando as mais sinceras condolências pela partida precoce”, afirmou a gestão.

O ex-senador Eunício Oliveira (MDB), tio da vítima, também se manifestou em postagem nas redes sociais e disse que a estudante “era apaixonada pela medicina, sonhava em exercer sua vocação de cuidar das pessoas através da profissão que escolheu. Uma jovem que teve seu futuro promissor interrompido de maneira tão abrupta”, escreveu.

Investigação

A Polícia Civil da Paraíba reiniciou na manhã desta segunda-feira (14) as investigações sobre o caso. Até o momento, o principal suspeito do crime é o empresário Johannes Dudeck, de 31 anos, que foi o responsável por acionar a polícia, afirmando que Mariana estava tendo convulsões.

Ao chegar no local, a polícia constatou o óbito e identificou marcas de esganadura no corpo da vítima, levando a prisão em flagrante de Johannes, convertida posteriormente em prisão preventiva. Ele já passou por audiência de custódia e permanece preso na Penitenciária Hitler Cantalice, em Mangabeira, por ter curso superior.

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