Em Boqueirão

Mãe suspeita de acorrentar e torturar menino de 7 anos tem outro filho de 1 ano e seis meses

A criança foi encontrada com sinais de hematomas e queimaduras pelo corpo, com um quadro de anemia e desnutrição, e continua internada, em Campina Grande.

Mãe suspeita de acorrentar e torturar menino de 7 anos tem outro filho de 1 ano e seis meses

Menino está internado no Hospital de Trauma de Campina Grande — Foto:Polícia Civil

O menino de 7 anos vítima de espancamento que foi encontrado acorrentado pela mãe no município de Boqueirão será avaliado pelo Instituto de Polícia Científica para investigar se também houve abuso sexual. A criança foi encontrada com sinais de hematomas e queimaduras pelo corpo e continua internada no Hospital de Emergência e Trauma, com um quadro de anemia e desnutrição. O menino chegou a receber transfusão de sangue, segundo informou o diretor técnico do hospital, Gilney Porto. 

“O IPC vai avaliar a criança. Entrou em contato com o pessoal da delegacia de Queimadas e eles já estavam enviando a documentação necessária para a equipe do IPC ir no Trauma avaliar a criança”, disse o médico. O menino está internado sem previsão de alta. 

A polícia informou que a mulher, que ainda não foi localizada, também tem um bebê de 1 ano e seis meses de idade, filho do atual companheiro. O casal e o bebê não foram encontrados ainda.

“As provas estão sendo colhidas para confirmação da materialidade e da autoria do crime, a equipe de investigação da delegacia de Boqueirão já esteve lá no endereço para colher informações com vizinho e ele confirmou que eles saíram da residência, estão em lugar incerto no momento, mas a investigação continua”, informou o delegado Yasley Almeida. 

O delegado Yasley Almeida explicou que a suspeita, Maria Aparecida Silva Sousa, além do menino de 7 anos, filho de um relacionamento anterior, vive maritalmente com um homem, Edilson, com quem tem outro filho, de 1 ano e seis meses de idade. O pai do garoto vítima da violência já faleceu. Mas segundo o delegado, o Conselho Tutelar relatou que não havia indícios de maus tratos contra o bebê. A Polícia Civil avalia a necessidade de pedir a prisão provisória da mãe ou não e não, e ainda investiga a motivação que levou o casal agredir a criança.  

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