A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital negou o pedido feito pela defesa de Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, para revogar o mandado de prisão preventiva contra ele. Ruan é acusado de ter atropelado e matado o motoboy Kelton Marques no Retão de Manaíra, em João Pessoa, na madrugada do dia 11 de setembro. O acusado dirigia a uma velocidade de 160 km/h , desrespeitando sinais de trânsito.
Logo após o atropelamento, Ruan abandonou o veículo e fugiu da cena do crime. Desde então, ele segue foragido e sendo procurado pela polícia da Paraíba. Mesmo com a prisão preventiva decretada, não há informações sobre seu paradeiro.
A defesa acionou a justiça pedindo a revogação da prisão preventiva. Eles alegaram que Ruan tem condições jurídicas para responder ao crime em liberdade, como endereço fixo e emprego, além de ser réu primário. Além disso, a defesa chama atenção para a possibilidade de que o acusado venha a sofrer retaliações devido à repercussão do caso. Segundo a defesa, Ruan já teria recebido até mesmo ameaças de morte.
Apesar disso, a justiça entendeu que os argumentos apresentados não são suficientes para revogar a prisão preventiva, considerando que Ruan apresentou um comportamento perigoso e que a manutenção da sua liberdade poderia colocar a vida de mais pessoas em risco.
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