A audiência de custódia de Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília do Nascimento, sócios da Fiji Solutions que foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, nesta quinta-feira (15), pela Polícia Federal, decidiu que Breno permanecerá preso e Emilene será mantida em prisão domiciliar.
- Após dono ser preso, sede da Fiji é alvo da Polícia Federal em Campina Grande
- Bueno Aires, dono da Fiji Solutions, é preso no Rio de Janeiro
A decisão, tomada nesta quinta na sede da Justiça Federal em Campina Grande, foi confirmada ao ClickPB pelo promotor Sócrates Agra.
O promotor não teve conhecimento, até a publicação desta matéria, os motivos que fizeram Emilene receber a prisão domiciliar. O ClickPB não foi informado, até a publicação desta matéria, para qual presídio Breno Vasconcelos será encaminhado.
Ao ClickPB, a Polícia Federal informou que o outro réu no processo, Bueno Aires, que segue preso no Rio de Janeiro, não havia passado, até às 15h55 desta quinta, por audiência de custódia.
- Ilha da Fantasia: PF prende três pessoas em operação contra Fiji e Softbank; prejuízo é de R$ 600 milhões
- Dono da Fiji é flagrado com imagens de sexo explícito com crianças a partir de 5 anos, revela delegado
Breno, Emilene e Bueno Aires são acusados de crime contra o sistema financeiro nacional e formação de organização criminosa. O sócio deles, Bueno Aires, foi preso nessa quarta (14) em operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro. Ele é suspeito de abuso sexual infantil e estava em posse de fotos de abusos envolvendo crianças.
- Bueno Aires deve ser transferido em até dois dias para Paraíba, diz delegado
- Sócrates Agra diz que prisão de Bueno Aires vai ajudar a localizar dinheiro dos investidores da Fiji
Operação Ilha da Fantasia
De acordo com a PF, foram cumpridos oito mandados de busca e três de prisão. De acordo com a PF, nos últimos três anos teriam sido movimentados pelos investigados cerca de R$ 600 milhões.
Os crimes contra o sistema financeiro teriam sido cometidos pelos gestores das empresas Fiji e Softbank. Os suspeitos teriam captado recursos de clientes, prometendo pagamento de remuneração expressiva, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos.