A primeira audiência do caso Luiz Abrantes deverá ocorrer no próximo mês, no Tribunal do Júri de João Pessoa. Conforme apurou o ClickPB, a audiência foi marcada para o dia 03 de julho e tem previsão de início às 11h. A informação foi confirmada com exclusividade a reportagem pelos advogados de acusação do caso, que completou um ano no último domingo (04). A vítima, o policial civil aposentado Luiz Abrantes, foi assassinado no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa.
Os quatro envolvidos no crime – a companheira, a bábá e os dois supostos assassinos de aluguel – vão ser ouvidos ao longo do julgamento, que ocorrerá de forma presencial e será conduzido pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior. De acordo com a equipe de acusação do caso, que atua junto com o Ministério Público, as expectivas para a audiência são as melhores.
“As expectativas são as melhores, diante da fase de investigação em sede policial e das provas que foram apresentadas nos autos do processo” detalhou em contato com ClickPB o corpo de acusação, composto pelos advogados Heriberto Pedrosa Ramos Júnior, José Vanilson Batista Mora e Júnior e Joaquim Campos Lorenzoni.
Companheira teria encomendado crime, segundo a polícia
Inicialmente, a suspeita era de que o homem de 75 anos teria sido vítima de um latrocínio. Um veículo e câmeras de segurança chegaram a ser levados no momento do ocorrido. Porém, as investigações da polícia civil apontaram para a suspeita de que na verdade o que houve foi um
assassinato encomendado. Segunda a polícia, a companheira da vítima, de 27 anos, pagou R$ 20 mil pelo crime.
De acordo com a polícia, no dia do assassinato o policial Abrantes estava em um bar e foi convencido pela companheira a ir para casa. Ao chegar no local, de acordo com a investigação, teria sido surpreendido com a ação criminosa de dois assaltantes, que na verdade foram ao local
executá-lo. Os suspeitos levaram objetos que estavam em um cofre, além de celulares, dinheiro e o veículo da vítima, encontrado horas depois na BR-230 em João Pessoa.
Para que o crime tivesse êxito, a bábá da família, uma prima da companheira do policial, levou o filho do casal para ‘passear’. Segundo apurou a reportagem, todos os quatro envolvidos, as duas mulhes e os dois homens, estão presos preventivamente. A bábá chegou fugiu da prisão, porém foi recapturada no último mês de abril.
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