A Polícia Civil continua investigando qual foi a motivação para o assassinato Jaidete de Oliveira Correia, de 38 anos, que morreu horas após levar um tiro no rosto nessa segunda-feira (23) dentro de clínica de depilação no município de Assunção, no Cariri paraibano. O marido dela, Fabiano Mota, afirmou que ela não tinha inimigos e que era “tudo para ele”.
Como visto pelo ClickPB, Fabiano Mota foi entrevistado pela Arapuan FM e falou que Jaidete de Oliveira era uma mulher trabalhadora e sem desavenças na região de Assunção.
Além disso, Fabiano Mota contou que Jaidete de Oliveira trabalhava na clínica de depilação e também no Fórum de Taperoá, como assistente social.
“Não tenho nem noção [da motivação do assassinato]. Ela não tinha intrigado, era assistente social e o que me consta é que todo mundo gostava muito dela. Não roubaram nada. Nunca teve problema nenhum com nada. Tinha muita amizade lá [no Fórum de Taperoá]. Faz um ano e cinco meses que a gente se casou e ela era tudo para mim”, afirmou Fabiano Mota, como acompanhado pelo ClickPB.
O crime
Jaidete de Oliveira estava trabalhando em uma clínica de depilação quando um homem bateu na porta do estabelecimento e informou que iria realizar uma manutenção no serviço de internet.
No entanto, como visto pelo ClickPB, após entrar na clínica o bandido rendeu Jaidete e a levou para o banheiro, atirando no rosto da vítima e fugindo em seguida. Ela chegou a ser socorrida para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Investigação
Em entrevista ao ClickPB, nesta terça-feira (24), o delegado Fernando Zoccola, que investiga o caso, explicou que a sequência dos fatos leva a crer que os criminosos foram até a clínica prontos para matar Jaidete. Contudo, nenhuma outra hipótese é descartada, ainda.
“Em tese, é um crime de mando, vieram para executá-la. Dois elementos entraram no estabelecimento comercial perguntando se era ela [Jaidete] e conseguiu entrar, a dominou, rendeu, levou para o banheiro e efetuou o tiro na cabeça dela”, detalhou Fernando Zoccola.
Será investigado também a participação de uma terceira pessoa que pode ser a mandante do crime. Além de trabalhar com estética, Jaidete também era assistente social com atuação como conciliadora no Tribunal do Júri, no fórum de Taperoá.