O Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba emitiu uma nota, nesta segunda-feira (11), repudiando as atitudes do médico João Paulo Casado, flagrado por imagens de câmeras de segurança agredindo sua ex-mulher. João Paulo tem atuação na corporação e será investigado pelo Corpo de Bombeiros.
Como visto pelo ClickPB, a Corporação classificou as agressões de João Paulo contra a ex-mulher como atos de “violência doméstica e familiar”. A instituição também garantiu que vai apurar as ações.
“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraíba vem a público manifestar total repúdio a qualquer ato de violência doméstica e familiar contra a mulher e reafirmar o compromisso para com a justiça social e respeito aos direitos humanos. A instituição reafirma que não coaduna com esses comportamentos, tampouco com qualquer ato de discriminação, preconceito, violência e intolerância. Todo e qualquer desvio de conduta dos militares da Corporação será prontamente apurado pelos órgãos de correição”, diz parte da nota do Corpo de Bombeiros.
Além do Corpo de Bombeiros, o médico atua no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e no Trauminha de Mangabeira, onde ocupava o cargo de diretor técnico. Ele foi exonerado das duas funções.
O crime
As agressões do médico vieram à tona após a divulgação de imagens de câmeras de monitoramento de um condomínio do Bairro dos Estados, que flagrou os atos criminosos do médico.
Nas imagens, é possível ver o médico agredindo a companheira em dois momentos: um, na chegada ao condomínio, dentro de um veículo. Outro momento é dentro do elevador. Neste último momento, chama atenção a brutalidade da ação e que enquanto agride a esposa o médico está com uma criança, que seria filho do casal, no braço.
De acordo com a Polícia Civil, João Paulo Casado será ouvido e a delegada Paula Monalisa não descartou a possibilidade de solicitar à Justiça um pedido de prisão preventiva.
“Para solicitar a prisão é necessário mais elementos para fortalecer o pedido ao judiciário, é assim, a justiça conceder a ordem de prisão. Algumas testemunhas estão sendo ouvidas para sustentar a investigação”.