Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante de Medicina, Mariana Thomaz, no apartamento dele no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, estava preso e foi solto há dois meses. Ele havia sido detido em setembro de 2020, apontado por violência doméstica contra uma ex-namorada e como responsável por explodir o carro do ex-cunhado.
Em entrevista ao Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (14), conforme apurou o ClickPB, o delegado Joames Oliveira, da Polícia Civil da Paraíba, disse que Johannes “saiu do sistema penitenciário há aproximadamente dois meses, referente a um dos casos de violência doméstica”.
A Polícia Civil da Paraíba já havia destacado o histórico de Johannes Dudeck ao ter sido enquadrado outras vezes na Lei Maria da Penha por violência a ex-companheiras. O delegado Joames disse, hoje ao Arapuan Verdade, que Johannes, “nesse momento, ele está indiciado por homicídio”, o que pode mudar a depender do aprofundamento das investigações do crime contra Mariana Thomaz.
Caso Mariana Thomaz
O novo capítulo na vida de Johannes Dudeck envolve a morte de Mariana Thomaz. Ela foi encontrada estrangulada dentro do apartamento dele, no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, no último sábado (12).
“O laudo cadavérico indica lesões de natureza sexual. A causa morte foi asfixia por esganadura”, informou o delegado Joames Oliveira ao Arapuan Verdade, nesta segunda-feira. Ainda segundo o delegado, Mariana e Johannes Dudeck estariam namorando há “menos de um mês”.
O delegado aguarda o laudo pericial do apartamento e outros materiais para aprofundar a investigação. Johannes Dudeck é o suspeito de matar a namorada, pois foi encontrada o sinal de estrangulamento na jovem e o histórico de indiciamentos na Lei Maria da Penha, contra ele, firmam ainda mais as suspeitas contra o empresário.
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