Moradores foram resgatados de um abrigo clandestino, em João Pessoa, no início de abril (foto acima). — Foto:Reprodução
No abrigo clandestino interditado após denúncias de maus-tratos, em João Pessoa, morava várias pessoas com idades inferiores a 60 anos de idade, o que não é permitido, pois não se tratam de idosos. A institucionalização dessas pessoas é também um dos motivos apurados pela Promotoria de Justiça da Cidadania e dos Direitos Fundamentais, Direitos dos Idosos.
Diferente dos demais lares ou abrigo de idosos, este contava com moradores com idades inferiores a 60 anos de idade. A promotora de Justiça, Sônia Maia, informou ao ClickPB que está averiguando como foram parar essas pessoas nesse abrigo. “Lá não tinha só pessoas idosas, mas pessoas com idades inferiores a 60 anos. A medida que a gente vai recebendo os nomes, sabemos que não tinha só idosas. Idoso é considerado a partir de 60 anos pelo Estatuto do Idoso. Pela idade, deveria estar no seio familiar”, afirmou.
Por conta disso, Sônia Maia revelou que está averiguando os motivos dessas pessoas estarem institucionalizadas. “O que levou essas famílias a delegar os cuidados a outra pessoa, a um lar”, comentou. Uma mulher de 54 anos, que foi uma das resgatadas após denúncias recebidas pelo Ministério Público da Paraíba, morreu nesta quinta-feira (22), no Hospital Padre Zé, onde estava internada. No entanto, outras pessoas que também estavam lá, tinham idades inferiores a 60 anos de idade.
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